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negócio das drogas



                                                                                                                                                            @lecypereira

Fazendo um breve passeio por buscadores na Internet você descobrirá ou confirmará as suspeitas de que o Brasil é o segundo maior consumidor de cocaina no mundo. Além disso, Mais de 3 milhões de pessoas já consumiram Crack ou Merla nos últimos tempos. Um detalhe: como o vício força o consumo diário o hábito promove a carestia. Daí o suposto enriquecimento rápido dos narcotraficantes.

Quanto ao uso recreativo, leia-se, sistemático de maconha, pesquisas da UNIFESP apontam que 1,5 milhão de brasileiros consomem maconha no café da manhã, no almoço e no jantar e que 8 milhões já deram um tapinha na pantera e viram elefantes cor de rosa marchando para Moscou. A hora do recreio em algumas universidades brasileiras costuma ser mais densa que as charnecas inglesas em pleno inverno. A propósito, corre à boca miuda que a Câmara dos Lordes, nas terras do saudoso Rei George e da imortal Rainha Elizabeth, sobrevive à base de carreirinhas brancas sobre mesa de mármore. 

Sabendo-se que o brasileiro é apaixonado por cocaína (com base em estatísticas) e está disposto a sair do limite da sanidade para manter o vício, resta saber se as políticas publicas adotadas têm demonstrado eficiência na redução desses números e na promoção de uma significativa mudança de hábitos desses usuários. O famosíssimo escritor Paulo Coelho afirmou certa vez que a cocaína é a droga do demônio. Deve ter ele suas razões.

Religiosos afirmam que um contato maior com Deus (se o usuário acreditar e ter fé nessa existência) pode resgatar o indivíduo das "trevas" em que se encontra. Outros estudiosos afirmam que um propósito de vida (estudar, trabalhar, ter casa-carro-apartamento, casar, ter filhos, etc.) pode ajudar a  vencer o vício. Mas os fatores externos que eclodem reações emocionais as mais imprevisíveis continuam jogando milhões e milhões de pessoas em seu limbo existencial. Retornar desse limbo: eis o maior desafio individual.

Os EUA ganham de qualquer biboca do mundo quando o assunto é drogas.Valendo-se do pressuposto de maior democracia do planeta, os narcotraficantes vivem para sustentar o insaciável mercado norte americano. O curioso é que a sociedade local é considerada conservadora. Talvez, dos ideais de Adam Smith. Inesquecível é a "conspiratória" frase na moeda americana: "In God We Trust". Lembrando que o stablishment da terra do Ronald Macdonald faz o que está ao seu alcance para iniciar ou por fim a guerras alheias, mas é incapaz de minimizar o avanço das drogas em seu próprio território, mesmo possuindo tecnologia de ponta e um serviço de espionagem invejável.

Mas aonde quero chegar com essas observações? A lugar algum. O que eu proponho para melhorar essa situação? Nada. Só quem sentiu na pele o prazer e o sofrimento que as drogas "ilícitas" e lícitas provocam poderia propor alguma coisa que, de fato, auxilie quem entra nesse redemoinho e não tem forças para sair sozinho. Os relatos, os caminhos de superação, livros, vídeos, áudios,talvez isso feito pelos sobreviventes das drogas possa intimidar quem não deseja passar pelos mesmos caminhos torturantes e tortuosos. 


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