A menina que salvava livros [Portal VozdoCLIENTE]
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A imagem circulou o mundo pela rede no começo em 2014 e foi creditada a Nadjaffal (Twitter).



Se o escritor se inspira na história, a história trata, muita vezes, de se realizar nas letras.

Uma realidade temerosa mas vívida e que choca a humanidade.

A imagem da menina que, segundo relatos no Facebook e Twitter, salvava seus livros em meio a tragédia da guerra em Gaza, circula o mundo pela rede no começo de agosto de 2014 e foi creditada a Nadjaffal (Twitter).

E ela foi logo associada ao clássico “A menina que roubava livros” de Markus Zusak, agora também filme com o mesmo título em português.

A mim choca com dois paradoxos: como uma pequena parte do mundo se importa com o conhecimento. E como a maior parte despreza a riqueza das páginas amareladas pelo tempo.

Alguns conhecem o esforço, poucos conhecem o desejo.

O conhecimento presente nos livros jamais será superado - não no nosso tempo - pelas máquinas e programas de inteligência.

A menina que roubava livros (de livro a filme)

Até porque existe uma diferença clássica entre a mente e a máquina: a primeira tem bilhões de poder de decisões, a segunda segue um inteligente e complexo “script” criado pela primeira.

As pessoas confundem a velocidade e a possibilidade de empreendimentos de uma máquina com a capacidade do ser humano. A essa capacidade humana, intrínseca e insubstituível pela tecnologia existente, eu ousadamente nomeei como análise sentimental para se referir ao “conhecimento oriundo ou armazenado na alma”.

Esse gigante ser que existe nas pessoas é muito... mas muito, muito mais poderoso do que qualquer “chip” que possa ser inventado.

Mas há um porém, ele precisa ser despertado. E só tem um caminho para isso: LEITURA.

Está no sangue! Assim dizemos da habilidade quase "nata" de um artista, cantor, compositor, instrumentista ou mesmo de um marceneiro, pedreiro ou outra profissão bem realizada. Porém a sabedoria da aplicação só vem com dois elementos: prática e conhecimento.

A prática é a afinidade com o que se adquiriu associada, claro, a habilidade.

O conhecimento é aquele que vai dar o diferencial e apontar a direção coerente da prática.

E os livros, sim, voltemos a menina desconhecida, ela talvez apenas “sinta”: Eles (os livros) são ainda a melhor fonte do conhecimento!

Abrir bibliotecas é uma realização mas um grande desafio.

É andar contra a sociedade atual alheia (não todos, friso) ao conhecimento oculto em folhas impressas  que, muitas vezes, levaram anos para serem concluídas.

Pedindo e recebendo livros aqui e acolá. Andando até mais de 700Km com o carro empilhado de enciclopédias, por várias vezes me perguntei se não estávamos fazendo bobagem, que ninguém iria nos apoiar...

Mas quando vejo imagens como dessa menina há uma renovação em mim!

Estou lutando junto a minoria que se importa.. e é exatamente essa minoria que está do lado da criação dos gigantes.

Agradeço a todos que apóiam esse tipo de projeto.

Torço por você garotinha!

Biblioteca Comunitária em Nova Contagem

A maioria dessas enciclopédias viajaram mais de 400Km até chegar na atual “BIBLIOTECA COMUNITÁRIA EM NOVA CONTAGEM” mantida pelo Projeto Valvi e pelo VOZDOCLIENTE. A Biblioteca possui mais de 10.000 exemplares, sendo mais de 2.000 só de literaturas.

Alexandre Alves da Silva

PS: 1) Deixe seu comentário;

      2) Preciso de ajuda para manter essa e pretendo criar outras! ;-)

*  Alexandre Alves é co-fundador do Projeto Valvi (www.projetovalvi.org.br) e do VOZDOCLIENTE ( (www.vozdocliente.com.br) , projetos que mantém uma Biblioteca Comunitária em Nova Contagem - Contagem/MG. Ligue e visite a Biblioteca: (31) 3356-8602 – Rua VL 37, 291 – 1º andar – Praça Entrada do Bairro Estaleiro I.

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