Rio de Janeiro entra em estado de atenção com previsão de forte chuva à tarde [Portal VozdoCLIENTE]
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Rio de Janeiro entra em estado de atenção com previsão de forte chuva à tarde Portal AGÊNCIA BRASIL/EBC


A cidade do Rio de Janeiro entrou em estágio de atenção no início da manhã de hoje (5), com a aproximação de uma frente fria e a formação de um sistema de áreas de baixa pressão, que deve provocar chuva e rajadas de vento fortes no período da tarde.



A cidade do Rio de Janeiro entrou em estágio de atenção no início da manhã de hoje (5), com a aproximação de uma frente fria e a formação de um sistema de áreas de baixa pressão, que deve provocar chuva e rajadas de vento fortes no período da tarde.

Além da capital, os municípios de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, na região serrana, e Angra dos Reis, Mangaratiba e Paraty, na Costa Verde, já estão em estágio de alerta. Em caso de ocorrências, a população deve ligar para os telefones 199, da Defesa Civil, e 193, do Corpo de Bombeiros.

O estágio de atenção é o segundo nível em uma escala de três e significa a possibilidade de chuva moderada, ocasionalmente forte. De acordo com o prefeito Eduardo Paes, o Rio está em uma situação melhor que a de  2010, mas algumas regiões da cidade preocupam, com a possibilidade de alagamentos.

"Em 2010, não tínhamos centro de operações, meteorologista, radar, não tinha um monte de coisas que temos hoje. Então, o impacto, obviamente, era maior, A Praça da Bandeira é uma área de muito risco, de muita possibilidade de alagamento, a Tijuca é a mesma coisa. As obras do Rio Joana não estão concluídas ainda. Há um conjunto de intervenções de complexidade enorme. Na área da Praça Niterói, há três piscinões quase prontos, mas não estão concluídos", disse Paes.

Segundo o prefeito, é fundamental que os moradores acreditem nas sirenes. As pessoas que estão em áreas de risco devem sair de suas casas e ir para uma base de apoio em local seguro. Paes também alerta a população para não pôr o lixo na rua antes de o caminhão passar, pois aumenta a possibilidade de enchentes. O prefeito alertou para as pessoas evitarem o contato direto com os postes ou qualquer objeto que possa estar energizado.

De acordo com o meteorologista do Sistema Alerta Rio Pedro Jordan, a chuva se dá pela formação de um sistema de baixa pressão. Ele alertou que um pequeno ciclone está próximo do litoral do Rio e de São Paulo. Segundo ele, a formação desse sistema aumenta a condição de instabilidade não somente no estado do Rio, mas no sul dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Podem ocorrer pancadas de chuva forte, ocasionalmente muito forte, a partir do período da tarde. "O cenário previsto para o fim do dia tem potencial para provocar impactos semelhantes aos da chuva que atingiu a cidade do Rio em abril de 2011 e dezembro de 2013", explicou Jordan. 

A Defesa Civil montou um gabinete de crise para monitorar as condições climáticas, e os técnicos estão em contato permanente com o Instituto Estadual de Ambiente (Inea), que emite os alertas hidrológicos.  Os bombeiros das 110 unidades operacionais estão em regime de prontidão em caso de ocorrências. Os municípios já foram informados da mobilização dos efetivos locais para o caso de acionamento dos sistemas de alerta e alarme para desocupação de áreas de risco. 

O diretor do Departamento Geral de Defesa Civil do Estado, coronel Paulo Renato Vaz, informou que, até o momento, não foram registradas ocorrências expressivas. "Poderemos ter chuva moderada a forte entre hoje e amanhã, e todo o estado está incluído na previsão, com atenção maior para as regiões serrana e metropolitana, além da baixada litorânea, que pode evoluir para estágio de atenção", disse Vaz.

A cidade de Niterói, na região metropolitana, já entrou em estágio de atenção. Em Petrópolis, a orientação é de alerta. Segundo a coordenadora do Núcleo Comunitário da Defesa Civil, Cristina Rosário de Oliveira, ontem (4) choveu muito na região. "A Defesa Civil tem mandado mensagem. Aqui choveu muito, mas muito mesmo. Na minha casa, há um pluviômetro, onde marco o volume de água, e eles [técnicos da Defesa] me ligam para saber como está a comunidade. Ontem caíram algumas árvores, que já foram retiradas."

Cristina Oliveira acrescentou que o vento foi muito forte na região. Além disso, chegou a faltar luz em alguns lugares, mas não ocorreram problemas sérios "a ponto de ter que alarmar a Defesa Civil".



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