Andreas Lubtz conseguiu enganar os colegas e a empresa de trabalho. Há suspeita que teria rasgado resultados médicos e talvez abandonado medicamentos nos dias anteriores ao acidente. É uma das informações dos serviços de inteligência europeus envolvidos no caso.
Embora levasse uma vida saudável, ele sofria de depressão (as autoridades ainda não confirmaram a doença atual mas ele fez tratamento em 2008 a respeito) e esta hipótese chocou todo o mundo da aviação e os familiares das vítimas.
"Estou muito zangado. Não entendo como uma empresa séria pode deixar um homem deprimido pilotar um avião", disse Christian Driessens que perdeu um irmão com a tragédia.
Estão sendo chamados de 13 minutos de terror, o tempo em que a tripulação tenta desesperadamente entrar na cabine!
Como foi possível ele bloquear a cabine?
Depois do 11 de Setembro a aviação de todo o mundo tomou medidas enérgicas para o acesso as cabines dos aviões.
A segurança reforçada previa, inclusive se houvesse problemas com os pilotos e copilotos como um desmaio por algum gás/veneno etc quando códigos de segurança específicos poderiam abrir a porta.
Mas se alguém teria os códigos esse alguém (por exemplo uma aeromoça) não poderia ser obrigada a abrir a porta? Bem, essa é a questão. Mesmo com o código ainda assim era preciso que houvesse uma inatividade dos pilotos o que, aparentemente foi o que Andreas fez: continuar bloqueando a porta.
Essa falha no contexto de segurança não estava prevista nos termos da aviação européia: que alguém pudesse ficar sozinho na cabine de comando (nos EUA é proibido o piloto/copiloto ficarem sozinhos no comando, se um deles tem que sair um comissário deve permanecer no local substituindo-o)
Veja o vídeo (embora em inglês veja a partir de 1:25 uma simulação dos procedimento de segurança com pilotos e comissária):
Andreas Lubitz competindo maratonas. Vida saudável mas escondia doença mental. (foto Dailymail)