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É positivo deixar a criança ganhar quando competimos com ela? Portal AGÊNCIA BRASIL/EBC





Autoridade implica respeito. Mútuo. Muitos pais, ao enfrentar o filho num jogo, simulam incompetência para deixar a criança ganhar.

Fazem isso em prol de alimentar uma auto-imagem positiva na criança, mas essa conduta não é educativa – e desrespeita a criança. Passa a perigosa informação de que só os vencedores têm auto-imagem positiva, quando o ideal seria ensinar a criança a perder sem se sentir humilhada. Depois, o pai perde a chance de ensinar a criança a melhorar seu desempenho no jogo, pois se ela venceu, por que daria ouvidos às orientações de quem perdeu? Além disso, quando a criança jogar com um colega sofrerá a dupla frustração de perder e de sentir-se desrespeitada e enganada por alguém em quem confia.

Competir exige igualdade de condições – o que não acontece quando um adulto e uma criança se enfrentam. Em vez de tapear a criança, desrespeitando a própria autoridade, o justo seria adaptar as regras, de modo a tornar os adversários mais simétricos.

* Resposta de Lidia Rosenberg Aratangy, no texto Os pais comandam. Os filhos agradecem. Lidia Rosenberg Aratangy é psicóloga, terapeuta de casais e famílias, professora aposentada da Faculdade de Psicologia da PUC de São Paulo, da qual foi diretora de 1981 a 1985. Autora de vários livros sobre o relacionamento familiar, entre eles O Amor Tem Mil Caras (Ed. Olho Dágua), Pais que Educam Filhos que Educam Pais (Ed. Rideel), Livro dos Avós (Ed. Artemeios).



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