Filha, genro e neto encomendaram morte de idosa, conclui Polícia Civil [Portal VozdoCLIENTE]
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Filha, genro e neto encomendaram morte de idosa, conclui Polícia Civil Polícia Civil/MG


Coletivoa de imprensa. Foto: PCMG



Da Polícia Civil/MG:

Um crime encomendado por filha, genro e neto. Essa é a conclusão da Polícia Civil sobre o homicídio de Darina Regina Diniz Costa, de 70 anos, morta no dia 11 de janeiro deste ano, no bairro Angola, em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em razão desse crime, foram cumpridos mandados de prisão contra Bismarck Silva Amaral, de 28 anos, e Samuel Soares dos Santos, de 25, suspeitos de serem os executores do homicídio.

Samuel foi preso pela Polícia Civil, nessa quinta-feira (17), na cidade de Capim Branco. Bismark já se encontrava preso em razão de outro homicídio cometido na Bahia, em 2014.  De acordo com as investigações, Darina foi morta a mando da filha Gizela Boneli Diniz Costa, de 42, do genro Romildo Souza Dias, de 48, e do neto, um adolescente de 16 anos, que estariam interessados na herança da vítima. A Justiça já expediu mandados de prisão contra os suspeitos, que são procurados pela polícia.

 
Crime planejado
 
Conforme explicou o delegado responsável pelas investigações Rodrigo Otávio Rodrigues, os suspeitos tentaram simular um cenário de suicídio. No entanto, a Polícia percebeu, no local do crime, uma série de características incompatíveis com o suposto autoextermínio. Durante exame de necropsia, ainda foram encontradas no corpo da vítima diversas lesões externas e internas, tais como três costelas quebradas e um ferimento contuso na cabeça, que resultou em uma hemorragia.
 
De acordo com as investigações, Darina foi morta por razões financeiras, visto que a vítima havia acabado de receber a herança deixada pelo pai, no valor de R$ 200 mil. Além disso, Darina possuía um patrimônio de valor considerável.
 
Segundo levantamentos, desde 2016, Gizela e Romildo passavam por problemas financeiros. Há informações ainda de que Darina teria posto fim à regalia da filha, que vinha se apropriando de benefícios previdenciários dos pais. Tais fatores poderiam ter incentivado a prática do crime.
 
Dinâmica do crime

No dia dos fatos, por volta das 22h, o neto da vítima teria acompanhado os executores até a casa da avó e facilitado a entrada deles na residência da idosa. Enquanto o adolescente conversava com a avó, a fim de distraí-la, um dos suspeitos atingiu Darina na cabeça, dando início a uma série de agressões contra a idosa. Em seguida, os suspeitos simularam o suicídio da vítima, por meio de um enforcamento, o que foi, posteriormente, contradito pelas provas periciais. Levantamentos apontam que os executores receberam, cada um, a quantia de R$ 500 reais para cometer o crime.
 
O delegado ainda chama a atenção para o fato de que “a filha levou o pai, de 80 anos e portador de Alzheimer, para um sítio, deixando a mãe sozinha em casa para que os autores entrassem na residência e cometessem o crime.  Cerca de cinco meses após o indiciamento dos suspeitos, esse senhor também morreu, com grande suspeita de que a filha tenha participação nesse crime”.  O caso está sendo investigado pela Polícia Civil em Dores do Indaiá, local de ocorrência do fato.


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