Mais uma tragédia no Anel Rodoviário na temÃvel descida do Betânia
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, anunciou nesta noite (6) que o município vai ingressar com uma ação civil pública reivindicando a administração do Anel Rodoviário.
A decisão, informada por meio das redes sociais, foi tomada após um trágico acidente que aconteceu nesta tarde que deixou ao menos três mortos.
A ação civil pública será movida contra a União e a Via 040, concessionária que atualmente gere o Anel Rodoviário.
O município também pedirá a transferência de recursos federais para que possa assumir a administração da via.
Em abril, quando outro acidente grave ocorreu no Anel Rodoviário, Kalil defendeu que a gestão da via fosse transferida para a prefeitura. Na Câmara de Vereadores de Belo Horizonte tramita o Projeto de Lei 251/2017, que autoriza o município a assumir a administração.
Acidente
Por volta de 15h30, uma carreta desgovernada atigiu outros seis veículos, uma bicicleta e um pedestre.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a carreta carregava carga explosiva e pegou fogo juntamente com um carro que ficou prensado na mureta lateral da via.
Ao menos três pessoas morreram, sendo duas delas carbonizadas.
O acidente provocou reflexos no trânsito de diversos pontos da capital mineira. A pista no sentido Vitória ficou fechada por várias horas.
No sentido Rio de Janeiro, também houve interdição mas o trânsito foi liberado assim que as chamas reduziram.
O Anel Rodoviário foi construído nos anos 1950 para aliviar o crescente tráfego de carga que passava pelo centro de Belo Horizonte.
Com cerca de 27 quilômetros de extensão, ele começa no encontro entre as rodovias BR-262 e BR-381 e termina na junção da BR-040 com a BR-356.
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