General Villas-Bôas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, afirmou em seu perfil no Twitter, na véspera do julgamento do habeas corpus impetrado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no STF (Supremo Tribunal Federal), que repudia “a impunidade”.
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt"><p lang="pt" dir="ltr">Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais.</p>— General Villas Boas (@Gen_VillasBoas) <a href="https://twitter.com/Gen_VillasBoas/status/981315180226318336?ref_src=twsrc%5Etfw">3 de abril de 2018</a></blockquote>
A informação repercutiu de imediato nas redes sociais e o assunto virou tópico mais comentado no Twitter passando de 8 mil comentários e 44 "likes" no momento da publicação desta matéria.
Se por um lado há uma grande número de pessoas compartilhando e comentando a favor considerando orgulhosa e corajosa a atitude do general, há também severas críticas de que o general esteja se posicionando frente ou a fazer pressão sobre o STF ou de marketing sobre a ações do exército.
O deputado Jean Willys publicou um vídeo (disponível aqui) criticando severamente a ação do general acusando de ser promotor de desordem no país e estimular o caos social. Ele também citou o ataque a carava do Lula dizendo que há um facismo já instalado no país.
Por outro lado, centenas de pessoas de manifestaram a favor do general e da atuação do Exército.
Nota do Portal Voz do CLIENTE
Ambas ações, seja a atitude do general como a repercussão na rede social em favor a maior atuação do Exército no país refletem a falta de confiança no poder público. É certo porém que os tempos são outros e as redes sociais, principalmente em ano eleitoral, serão forte influência sobre opinião popular.
Se por um lado o general e o deputado tem o direito a se expressar, por outro eles carregam o poder de influência pública e, portanto, suas ponderações sobre os acontecimentos no país devem ser muito bem ponderadas.