Fundação quer eliminar 5300 obras da BIBLIOTECA e Presidente diz que: ´Não correspodem ao propósito da instituição´. [Portal VozdoCLIENTE]

Fundação quer eliminar 5300 obras da BIBLIOTECA e Presidente diz que: ´Não correspodem ao propósito da instituição´. Portal TV VozdoCLIENTE


Reprodução site da instituição



O Presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, recebeu notas de repúdio do Conselho Federal de Biblioteconomia depois que suas falas e publicações indicaram a intenção de expurgar 5.300 obras do acervo da instituição

Na instituição existe uma grande biblioteca composta por milhares de livros, mas um relatório divulgado e assinado por ele indica um estudo que boa parte do acervo é considerado inaplicável ou inapropriado aos objetivos da instituição.

Na página inicial do relatório indica-se:

(Os estudos) desmistificam a suposta existência de um “grandioso acervo”.
Infelizmente, no lugar de grandiosidade,temos um acervo defasado e brutalmente parcial,uma vez que totalmente engajado nas lutas da esquerda e completamente alheio à realidade do negro brasileiro. É um acervo contrário às finalidades da Instituição. Todas as pessoas de bem ficarão chocadas ao descobrir que uma Instituição mantida com o dinheiro dos impostos, sob o pretexto de defender o negro, abriga, protege e louva um conjunto de obras pautadas pela revolução sexual, pela sexualização de crianças, pela bandidolatria e por um amplo material de estudo das revoluções marxistas e das técnicas de guerrilha

Entre os títulos expurgados, está também o "Dicionário do Folclore Brasileiro", obra clássica do historiador natalense Câmara Cascudo. Segundo a comissão analisadora, este é "um livro não só gramatical e ortograficamente desatualizado, mas com páginas soltas e exibindo um forte cheiro de mofo".

Machado de Assis também teve obras retiradas por estar com o português desatualizado. “Hoje, quem desejar ler na Palmares, por exemplo, 'Papéis Avulsos', de Machado de Assis, encontrará uma edição de 1938, a qual prestará um desserviço ao estudante brasileiro, pois ele aprenderá a escrever “chronica” em vez de crônica; “Hespanha” em vez de “Espanha”; e “annos” em vez de “anos”. É um exemplar que só pode ser utilizado por linguistas ou estudiosos machadianos, mas não pelo público em geral”, afirma o relatório.

De acordo com o documento, o acervo da fundação conta com 9.565 títulos, dos quais 46% são de temática negra, enquanto 54% são de temática alheia à negra.

Repúdio

"O Conselho Federal de Biblioteconomia repudia a decisão da Fundação Palmares de eliminar parte de seu acervo bibliográfico, ignorando, para isso, os critérios técnicos e científicos da Biblioteconomia e dos princípios que regem a administração pública", afirmou em nota o conselho.

Para a entidade, o documento divulgado pela Palmares tem critérios pessoais e não se caracteriza como uma política de desenvolvimento, o que pode trazer prejuízos ao patrimônio bibliográfico do país.

"Ao pretender justificar a eliminação do acervo construído pelas gestões anteriores valendo-se de uma linguagem depreciativa e infundada, a Fundação Palmares expõe a ingerência ideológica numa atividade que deveria primar pela técnica", conclui o conselho 

Fonte: R7, Fundação Palmares, CFB


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