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Belo Horizonte é a melhor capital do Brasil, aponta pesquisa Hoje em Dia


No ranking geral, a capital mineira ficou em segundo lugar alcançando 72,42%, da pontuação possível.



Belo Horizonte é a melhor capital do Brasil, conforme aponta levantamento realizado pela empresa de consultoria Delta Economics & Finance, especializada em pesquisas econômicas e financeiras. A pesquisa com os números que comprovam a afirmação foi solicitada e publicada em outubro pela revista América Economia Brasil.


Foram avaliados 5.564 municípios brasileiros, considerando um conjunto de 77 atributos distribuídos em dez dimensões. Essa análise gerou o Índice das 100 Maiores e Melhores Cidades do Brasil (BCI 100). No ranking geral, a capital mineira ficou em segundo lugar alcançando 72,42%, da pontuação possível. A cidade de Santos ficou em primeiro. Essa análise gerou o Índice das 100 Maiores e Melhores Cidades do Brasil (BCI 100). Belo Horizonte conquistou o posto de melhor cidade entre todas as capitais do país e o 2º lugar geral, sendo superada apenas por Santos, no litoral paulista. 

 O objetivo da pesquisa é mensurar o desenvolvimento socioeconômico das cidades brasileiras e dos seus habitantes, tendo como principal foco as condições de vida em cada uma delas. Para isso, foram avaliados os trabalhos realizados pelos municípios nas áreas de educação, saúde, finanças, segurança, digital (oferta de internet banda larga à população), economia (desigualdade social e percentual de empregados), domicílios (serviços de água, energia e saneamento básico), bem-estar (taxa de mortalidade infantil e expectativa de vida), governança (Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação de Solo e Plano Municipal de Redução de Riscos) e geral (escolaridade do prefeito e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM).


Quesito Governança

A capital mineira se destacou no Governança, que incluiu 27 variáveis, desde a existência de um plano diretor para o município, de uma lei específica para a prevenção de enchentes ou inundações, e da vigência de um plano municipal de política para as mulheres. A capital mineira obteve 22,65 pontos, a segunda maior nota entre todas as cidades pesquisadas. Entre os fatores que determinaram essa pontuação está o reconhecimento de BH pela Organização das Nações Unidas (ONU) como cidade resiliente e preparada para agir em situações de emergência. Em 2013, a ONU contemplou a capital mineira com o Prêmio Sasakawa, o mais importante do mundo em relação à redução de risco de desastres. 

    Belo Horizonte classificou-se, também, entre as dez cidades com o IDHM mais elevado, alcançando a marca de 0,81. Esse indicador mede a qualidade de vida da população, considerando os quesitos saúde, educação e renda. Sua escala vai de 0 a 1 ponto, ou seja, os valores mais próximos de 1 indicam melhores condições de vida. Belo Horizonte figura, ainda, entre os dez municípios com melhor Renda Domiciliar per Capita (RDPC), registrando uma média de R$ 1.497,29, enquanto a média nacional é de R$ 668, segundo o Censo Demográfico de 2010. A RDCP é a soma dos rendimentos mensais dos moradores do domicílio, em reais, dividida pelo número de moradores. 


Educação

Na avaliação do quesito Educação, a pesquisa considerou as taxas de analfabetismo, frequência escolar, e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em que Belo Horizonte também obteve bons resultados. A Rede Municipal de Educação de BH alcançou nota de 5,7 para os anos iniciais, superando a meta de 5,6 estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para a capital, em 2013. Outro marco positivo em relação à educação foi a conquista do selo “Município Livre do Analfabetismo”, entregue pelo MEC em maio deste ano.

O levantamento da Delta Economics & Finance registrou, também, importantes avanços da capital mineira no quesito Saúde. Exemplo disso é o resultado histórico em relação à redução da taxa de mortalidade infantil. Em 2005, BH registrava 14,36 óbitos por mil nascidos vivos e, neste ano, essa taxa foi reduzida para 9,7 óbitos por mil nascidos vivos. Os números do atendimento também demonstram a seriedade do trabalho desenvolvido pelos 23 mil profissionais do setor. De janeiro a agosto deste ano, foram realizados 217 mil consultas especializadas à população na Rede Complementar Própria, e 597 mil atendimentos na Rede de Urgência.

BCI 100

As informações utilizadas pela Delta Economics & Finance, para a produção do BCI 100, foram coletadas entre agosto e setembro de 2014, e são provenientes de fontes primárias obtidas da administração pública, bem como de órgãos e instituições governamentais e disponibilizadas pelas seguintes fontes: Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil 2013, uma iniciativa conjunta do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Fundação João Pinheiro (FJP); Ministério das Comunicações, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Ministério da Fazenda, Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), Secretaria-Geral da Presidência da República, Conselho Federal de Medicina e Conselho Federal de Odontologia.



Veja a reportagem na fonte.



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