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O Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde de Minas gerias estão investigando caso de paciente suspeito de infecção por ebola, de acordo com o Governo Federal. É um homem, de 46 anos, vindo da Guiné, que chegou ao Brasil no domingo (6) e começou a apresentar sintomas como febre alta, dor muscular e dor de cabeça nesta terça-feira (8).
Imediatamente após a identificação da suspeita, o paciente foi isolado e teve início a adoção do protocolo nacional estabelecido para casos suspeitos de ebola, como a comunicação à Secretaria Estadual de Saúde e ao Ministério da Saúde.
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Na tarde desta quarta-feira, a UPA Pampulha não está recebendo novos pacientes. O caso está sendo acompanhado pelas equipes de vigilância em saúde do Ministério da Saúde e de Minas Gerais. Todos os pacientes e profissionais da unidade que tiveram contato com ele foram orientados e estão sendo monitorados pela Secretaria Municipal de Saúde.
O paciente deverá ser encaminhado para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro, referência nacional para casos de ebola, seguindo protocolo de segurança. A transferência será realizada ainda nesta quarta-feira (11), em avião da Força Área Brasileira.
Para preservar a privacidade do paciente e direitos legais, as autoridades sanitárias reforçam que o nome do paciente deve ser preservado e não deve ser divulgado pela imprensa e demais mídias.
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O ebola é uma doença causada por um vírus de mesmo nome, e seu principal sintoma é a febre hemorrágica, que causa sangramentos em órgãos internos. O vírus é nativo da África, onde surtos esporádicos ocorrem ao longo de décadas.
É uma doença grave e, muitas vezes fatal, com uma taxa de letalidade de até 90%, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde). O ebola é transmitido pelo contato direto com o sangue, fluidos corporais e tecidos de animais ou pessoas infectadas. Pacientes gravemente doentes requerem tratamento de suporte intensivo. Durante um surto, aqueles com maior risco de infecção são os profissionais de saúde, familiares e outras pessoas em contato próximo com pessoas doentes e pacientes falecidos.
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