Polícia ouvirá testemunhas de duplo homícidio nos próximos dias [Portal VozdoCLIENTE]

Polícia ouvirá testemunhas de duplo homícidio nos próximos dias Otempo





A partir dos próximos dias a Polícia Civil começará a ouvir os envolvidos do caso de um instrutor de autoescola é suspeito de ter assassinado a companheira e a filha adolescente, no bairro Califórnia, na região Noroeste de Belo Horizonte.

O inquérito chegou às mãos do delegado responsável pela investigação, Adriano Mattos, na fim da manhã desta segunda-feira (30). Investigadores da Delegacia Especializada em Homicídios Barreiro levantam possíveis testemunhas do caso e o histórico do suspeito e das vítimas.

Apontado pelo duplo homicídio, o instrutor alegou à polícia que ficou fora de si após uma discussão com a companheira. Ele alega não se recordar dos fatos. Conforme a análise da perícia, tanto a Vanessa de Fátima Silva, de 22 anos, e a adolescente Sara Lucas de Souza, de 14, foram mortas por asfixia, em um golpe conhecido como “gravata”, aplicado por trás.

Sepultamento

Os corpos das vítimas foram liberados na manhã desta segunda pelo Instituto Médico Legal (IML) para os sepultamentos, que serão realizados na tarde desta segunda. Vanessa será velada e sepultada no Cemitério da Paz, na região Noroeste de BH. Já a cerimônia de Sara está prevista para o Cemitério Bom Jesus, em Contagem.

O crime

Os corpos de Vanessa de Fátima Silva, de 22 anos, e a adolescente Sara Lucas de Souza, de 14 foram encontrados em uma casa no bairro Califórnia, na região Noroeste de Belo Horizonte, na tarde desse domingo (29). O principal suspeito, pai da menor e companheiro da mulher, é um instrutor de autoescola de 39 anos, que tentou suicídio no viaduto da Mutuca, em Nova Lima, mas foi impedido pelo Corpo de Bombeiros.

As duas foram asfixiadas e estavam ambas deitadas na mesma cama quando foram encontradas. Familiares afirmaram aos policiais que o pai da adolescente vinha apresentando um comportamento estranho nos últimos dias.

Na casa foi encontrada ainda uma carta escrita a mão pelo suspeito em que pedia desculpa aos familiares pelo que fez. "Eu nem sei explicar como isto pôde acontecer e, quando eu vi, eu já estava tomado pelo mal (...) Essa vida foi muito louca e eu só fiz burrada. Eu não gostaria de marcar nossa família de um jeito tão desagradável", escreveu o suspeito. 



Veja a reportagem na fonte.



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