Michele Amâncio Espíndola foi encontrada morta, com a cabeça esmagada e o rosto desfigurado, no Bairro Capim Rasteiro, em Contagem, na Região Metropolitana. Seu corpo foi enterrado no dia 3 de Agosto de 2018.
Michele tinha acabado de ser promovida no trabalho, era religiosa, casada e mãe de dois filhos.
Como a polícia desvendou o mistério
Tiago Pacheco Santos, 23 anos e Michele Amâncio, 32 anos, trabalhavam juntos, de sala lado a lado.
A polícia elucidou o caso observando a rotina de trabalho de Michele. Segundo a delegada Fernanda Fiuza, Michele fazia rotineiramente um mesmo trajeto e horários - casa, trabalho, igreja - e isso indicava que alguém próximo poderia saber de tais detalhes de sua vida.
Uma das linhas de investigação apontaram então para que algum relacionamento familiar ou de trabalho pudesse estar envolvido em seu possível sequestro e assassinato.
Nesta linha de raciocínio, a Polícia Civil então resolveu rastrear no trabalho de Michele algo que teria sido anormal no dia do seu assassinato.
Atraso no ponto
Tiago atrasou 30 minutos no dia e a polícia então começou a dialogar com colegas de trabalho e o próprio Tiago foi chamado para "ajudar" a elucidar o caso.
Uma das características de Tiago chamou a atenção: Ele foi descrito como explosivo.
Câmeras de segurança
Enquanto isso outra linha da investigação avaliava imagens de locais próximos... Um carro chamou a atenção por ser similar ao de Tiago e circular várias vezes nos locais analisados pela polícia.
Confissão
Ao ser confrontado, Tiago confessou o crime e alegou: "Fiquei com muita raiva, foi por R$ 500"
Prisão
Ouvido e liberado, o agora assassino confesso de Michele voltou a sua rotina diária e prosseguiu a vida normalmente.
Quando a polícia o prendeu, no seu local de trabalho, ele estava prestes a tirar férias inclusive.
Ele permanece preso no CERESP a disposição da justiça
A Reportagem anexa é da TV RECORD
Michelle era amorosa e religiosa: Rotina Simples, disse delegada